MENSAGEM DE EL MORYA

MENSAGEM DE EL MORYA
Ponte para a Liberdade

 


Amados Discípulos,

    Tem chegado até Nós o lamento generalizado de indivíduos desesperançados, especialmente deste país, com os sofrimentos de toda ordem que suportam, os quais parecem não ter fim.

    Entretanto, o homem podendo obter a transformação de sua existência para uma condição mais feliz, persiste em produzir continuamente os próprios infortúnios.

    Apesar dos ensinamentos morais que tem recebido durante anos, ele não se esforça a pô-los em prática para dar um fim a essa situação dolorosa.

    Ansioso, procura algo que mitigue os seus procedimentos, e por achar mais fácil que empreender a própria reforma interior, ele prefere consultar pseudo-videntes (que mediante remuneração lhe apontem soluções para os problemas) ou aqueles que se dedicam a práticas de magia para que revertam a situação. Enfim, busca auxílio exatamente onde não pode encontrar, isto é, externamente.

    Para vossa melhor apreciação, seguem alguns exemplos muito comuns:

    O indivíduo, que na disputa pela sobrevivência e em suas atividades cotidianas está sempre competindo com outros, para não ser excluído, vive numa tensão emocional insuportável que aos poucos vai afetando sua pessoa e sua própria família.

    Como é natural, nos fins de semana ele procura uma distração como derivativo. Nada mais justo, se para seu lazer escolhesse bons espetáculos artísticos, passeios campestres, a prática de esportes ou uma boa leitura. Mas não! Geralmente, o nosso amigo, procura como passatempo certas casas noturnas de diversão, libações alcoólicas com parceiros, jogos de azar ou, com freqüência, assiste a filmes licenciosos e de violência. Com este procedimento, vai saturando sua atmosfera astral de toda sorte de entidades altamente perniciosas que, como ele, se deleitam com aqueles ambientes sórdidos  e com as cenas de violência e sensualidade. Esses  parasitas instalam-se, então, em seu lar, cumulando-o de influências abomináveis, que infernizam a vida do imprudente e de sua família.

    Outro caso rotineiro é o do indivíduo, que possuindo uma ótima situação financeira, vive somente para os seus interesses, atividades sociais, divertimentos e dissipações. Ocasionalmente, participa de alguma cerimônia religiosa, mas sem maior envolvimento. Como se esta existência não findasse, malgasta suas energias cedendo cada dia a impulsos de arrogância, vaidade, ambição e outras paixões inferiores.

    Não se interessando por um ideal mais elevado, e nem procurando cultivar atributos espirituais, que impulsionam as transformações da matéria, ele continua indiferente e frívolo até o momento em que o carma gerado por essa energia desperdiçada retorne, aprisionando-o, a fim de purgar dolorosamente a conseqüência de seus atos. 

    Há também, a incerteza aflitiva daqueles que se justificam dizendo: "Não matei, não roubei e não prejudiquei ninguém; por que só fracasso em minha vida?

    Não percebem que no dia a dia tecem a própria infelicidade, ao permitirem a entrada em seus lares de leituras escandalosas, com narrativas de crimes hediondos ou das que estimulam a lascívia. Igualmente,  assistem com prazer a certos programas de televisão que transmitem cenas de paixões mais abjetas, degradantes e violentas dos seres humanos.

   Enredados na materialidade, eles vão enchendo seus corpos sutis com correntes mentais e formas pensamentos aviltantes que os entorpecem e insensibilizam, abrindo fendas em suas defesas.

    Como a tendência de toda forma pensamento é produzir efeitos bem definidos na vida material, podemos avaliar os ricos a que estão expostos esses seres e os familiares que compartilham de suas preferências.

     Existe, também, um tipo de transgressão que está se tornando freqüente, e que deve ser apontado.

    Em alguns círculos religiosos cujos objetivos sempre foram o aprimoramento espiritual e a verdadeira devoção, observa-se agora que, em vez disso, alguns de seus membros desenvolveram um indesejável espírito de competição aliado à intolerância e ao orgulho dissimulado, mas que se torna evidente pela rispidez e descaso no trato com seus semelhantes. Além disso, têm o péssimo hábito de criticar as pessoas visando a sua depreciação. Desta maneira, criam no ambiente formas pensamentos perigosas que, além de atormentarem aos que as geraram, atingem os companheiros cujas vibrações se identificam com as dos transgressores, causando prejuízo ao campo energético da comunidade.

    É imperioso, que esses conhecedores da Verdade, mas de corações pequenos, não desperdicem sua preciosa oportunidade aqui na Terra alimentando tais defeitos, pois eles produzem uma nuvem em torno dos indivíduos que repele qualquer influência benéfica.

    Já foi ensinado que apenas um coração puro e repleto de amor ao próximo constrói uma aura protetora, com tal vibração que enfraquece a energia e termina dissolvendo as formas pensamentos malignas que flutuam nas proximidades das pessoas.

    Se neste último exemplo constarem aqueles irmãos que têm conhecimento da Chama Violeta, e a empregam assiduamente, mas não modificam o seu comportamento, lamento dizer, que nada de proveitoso terão, e tudo não passará de uma tarefa inglória - como arrancar as ervas daninhas e novamente plantá-las em sua seara espiritual.

    Não julguem essa mensagem ofensiva; ao contrário, ela é um gesto de amor do Irmão mais velho que, condoído com tanto sofrimento, aponta suas causas e o modo de solucioná-los. Porquanto, deseja o progresso espiritual de todos que trará, como conseqüência, uma vida material tranqüila, saudável, próspera e feliz !!!!!!

                    

                                                 EU SOU

                                                El Morya

Mensagem do livro "Programa Anual da Ponte Para A Liberdade" –1997

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